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Acervo digital – Museu do Diamante

Santa

  • rodrigo.freirerodrigo.freire
  • 10 de maio de 2019
  • Michel Becheleni
Home Acervo Museológico Santa
  • 155-1
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Título

Santa Rita de Cássia

Número de registro

155

Denominação

Santa

Classificação

02 Artes Visuais/Cinematográfica > 02.3 Escultura

Local de produção

Brasil | Minas Gerais

Data de produção

Século XVIII

Acervo

Museu do Diamante

Procedência

Igreja de N. Sª do Rosário | Diamantina | Minas Gerais

Autor

Micolta (?)

Material/Técnica

entalhe | madeira

Temas

brasil | minas gerais | religião | século xviii

Altura (cm)

53

Largura (cm)

21

Profundidade (cm)

15,5

Resumo descritivo

Escultura religiosa, de médio porte, confeccionada em madeira (cedro) entalhada, representando Santa Rita de Cássia. Figura feminina, jovem, de pé, em posição frontal, de rosto ovalado coberto por véu curto e envolto por pano estriado (que compõe o hábito agostiniano) caindo na parte frontal sobre o peito, com panejamento rígido. Apresenta orifício no alto da cabeça para encaixe de resplendor (este inexistente), além de testa larga, sobrancelhas finas e arqueadas, olhos amendoados, nariz aquilino e boca pequena com lábio inferior carnudo e queixo proeminente. Traja túnica longa, típica da Ordem Agostiniana, de mangas largas, envolta na cintura por cinto com fivela aparente. Túnica sobreposta por manto com panejamento pouco movimentado com pregas bem marcadas. Pés calçados com sapatos, tendo sua perna direita ligeiramente flexionada e com o pé posicionado mais atrás. Imagem apoiada sobre base retangular escalonada com extremidades da parte frontal abauladas, tendo vestígios de escaiola nos tons vermelho e bege. Apresenta vestígios de tinta preta e douramento em alguns pontos. Parte posterior da base retilínea.

Dados históricos

Sobre Santa Rita de Cássia: “(1381-1457)/ Margarita, conhecida como Rita, nasceu em Roccaporena, perto de Cássia, na Itália e teve uma juventude muito atribulada./ Conta-se que, desde a infância, demonstrava traços de santidade. Casou-se com um jovem aventureiro, teve dois filhos e, dezoito anos depois, o esposo foi assassinado. Tendo os filhos jurado vingar a morte do pai, Rita, que já perdoara os culpados, pedia a Deus que a vingança não se realizasse. Queria antes ver os filhos mortos do que assassinados, o que ocorreu. Viúva e sem filhos, Rita tornou-se monja agostiniana. No convento, ela teria recebido uma das chagas de Cristo, que se imprimiu, em sua festa. Beatificada em 1628, foi canonizada em 1900./ É invocada em casos de desespero e conhecida como Santa Rita dos Aflitos./ Veste hábito agostiniano, negro, de mangas amplas e amarrado por uma correia da mesma cor, que lhe cai aos pés. Seus atributos são uma coroa de espinhos, a ferida na testa, um crucifixo, uma palma com três coroas e abelhas.” (1) Sobre Arte Sacra: “Era a religião o principal fator comum na sociedade colonial brasileira setecentista. A religião católica, com a variedade do seu culto, estava presente no dia-a-dia, quer nos jejuns e abstinências, quer através de ofícios divinos, confissões e comunhões, quer com procissões e festas religiosas./ A devoção religiosa no antigo Arraial do Tijuco foi descrita pelo viajante George Gardner (1942, p.384) da seguinte maneira: “A cidade conta três ou quatro belas igrejas; uma delas, chamada N.S. do Rosário, que pertence aos negros da costa da África, e tem sobre um elevado altar a imagem da Virgem preta. Como morávamos perto desta igreja, assisti muitas noites às celebrações de uma de suas festas a que se achavam presentes, além dos pretos que habitualmente freqüentavam a igreja, muitos dos mais respeitáveis representantes do sexo masculino e feminino da cidade./ Tudo se fazia com perfeita propriedade e certa noite ouvi excelente sermão pregado por um dos sacerdotes locais”./ Minas Gerais, província do ouro e do diamante, centro de riqueza do Brasil colônia por quase um século, teve condições excepcionais de possuir uma imaginária rica. Na significativa produção mineira, se destacam as pequena imagens domésticas adequadas aos oratórios, que, desde o fim do século XVIII, adornavam as casas de família. Estes oratórios, geralmente de pequeno porte, surgiram em face da fé religiosa e do aumento da população com a febre da mineração. Dentre esta produção podemos destacar os conhecidos oratórios D. João V. Com talha rococó e pintura interna, estes oratórios envidraçados são povoados com pequenas imagens de pedra, freqüentemente brancas, com pintura em algumas partes e pouca decoração em ouro, existindo em vários tipos, com tamanhos diversos ou apenas a caixa com o presépio. Foram largamente produzidos do fim do século XVIII até a primeira metade do século XIX, encontrando-se inúmeros exemplares em outros estados do país.” (2) Sobre o objeto (legenda com foto): “Acima: Santa Rita de Cássia, escultura em madeira. Século XVIII. N° de Inventário 155. Apresenta apenas o entalhamento, que é uma das primeiras etapas da confecção da imaginária religiosa setecentista. De um modo geral, as imagens depois de entalhadas eram revestidas de folha de ouro e policromadas.” (3)

Referências bibliográficas/arquivísticas

(1) CUNHA, Maria José Assunção da. Iconografia Cristã. Ed. UFOP/ IPAC, Ouro Preto, 1993. Pág. 61. (2) PESTANA, Til Costa. In Catálogo do Museu do Diamante. Ed. Iphan/ Ministério da Cultura. Pág. 22 (3) Catálogo do Museu do Diamante. Ed. Iphan/ Ministério da Cultura. Pág. 40.

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