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191-2
Número de registro
191
Denominação
Anjo de retábulo
Classificação
Local de produção
Data de produção
Acervo
Museu do Diamante
Procedência
Igreja de Caeté | Minas Gerais
Material/Técnica
douramento | entalhe | folha de ouro | madeira | policromia | tinta
Temas
barroco | brasil | minas gerais | religião | século xviii
Altura (cm)
49,5
Largura (cm)
22,5
Resumo descritivo
Anjo [de retábulo] confeccionado em madeira (cedro) entalhada, policromada e dourada, correspondente ao lado direito do retábulo. Figura de criança, desnuda, com rosto redondo e corpo voltado à direita, com cabelos curtos e cacheados, partidos lateralmente e com mechas estriadas, em tom castanho escuro. Apresenta testa curta, sobrancelhas arqueadas e olhos amendoados pintados em tom castanho (com dois orifícios), nariz arrebitado, bochechas rosadas, boca com lábio inferior carnudo, pintados em tom vermelho e queixo duplo. Musculatura do tórax pouco definida, tendo seu braço esquerdo disposto em diagonal, atravessado sobre o peito e direcionado para baixo. Barriga proeminente, órgão genital levemente representado, pernas roliças voltadas à direita. Possui faixa dourada atravessada sobre o peito e arrematada por nó em formato esférico, ornado por orifícios e terminada em tecido esvoaçante, compondo espécie de “flor”, com panejamento movimentado, pintado em tom vermelho e em dourado. Nas costas, representação de asas em tom vermelho com penas em relevo. Carnação em tom bege. Peça com recorte retilíneo à esquerda para encaixe na estrutura do retábulo.
Dados históricos
Sobre escultor Francisco Vieira Servas (1720 + 1811): “...Pertencia à Ordem terceira do Carmo de Vila Rica e à irmandade de São Miguel das Almas de Caeté...Características:/ Na escultura ocorrem arrebites no panejamento, anjinho com nariz pontudo e perfil de boca com lábio superior proeminente, cabeleiras esvoaçantes. Os retábulos apresentam decorativismo ornamental e uso de arbaleta (sanefa curva).” (1)
Referências bibliográficas/arquivísticas
(1) CAMPOS, Adalgisa Arantes. Cultura Barroca e Manifestações do Rococó em Minas Gerais. Ed. Fundação de Arte Ouro Preto, MG, 1998. Pág. 28.





