Pular para o conteúdo
Sem resultados
  • Início
  • Sobre
    • Sobre o Museu
    • Contatos
  • Acervo
  • Destaques
    • Arte Sacra
    • Cotidiano
    • Mineração
  • Portal do Museu
  • Login
Acervo digital – Museu do Diamante
  • Início
  • Sobre
    • Sobre o Museu
    • Contatos
  • Acervo
  • Destaques
    • Arte Sacra
    • Cotidiano
    • Mineração
  • Portal do Museu
  • Login
Acervo digital – Museu do Diamante

Santa

  • rodrigo.freirerodrigo.freire
  • 10 de maio de 2019
  • Michel Becheleni
Home Acervo Museológico Santa
  • 165-1
    Baixar

Título

Santana Mestra

Número de registro

165

Denominação

Santa

Classificação

02 Artes Visuais/Cinematográfica > 02.3 Escultura

Local de produção

Brasil | Minas Gerais

Data de produção

Século XVIII

Acervo

Museu do Diamante

Procedência

Diretoria Geral (DPHAN | Rio de Janeiro

Autor

Não identificada

Material/Técnica

entalhe | madeira

Temas

brasil | minas gerais | religião | século xviii

Altura (cm)

35,5

Largura (cm)

16,3

Profundidade (cm)

12,1

Resumo descritivo

Escultura religiosa, de médio porte e manufatura erudita, confeccionada em madeira (cedro) sem policromia e douramento (ambos removidos), representando Santana Mestra e a Virgem Menina. Santana encontra-se representada através de figura feminina, idosa, sentada sobre cadeira de espaldar alto, em estilo D. José I, com espaldar vazado e recortado em curvas e contracurvas, com a parte superior arrematada, ao centro, por folha estilizada ladeada por volutas, tendo os pés dianteiros com joelheira saliente e terminação em garra (aparente no pé esquerdo) e os pés traseiros com terminação quadrangular. Assento em formato retangular. Santana tem a cabeça inclinada à esquerda, com o olhar voltado para baixo e em direção ao livro, envolta por véu curto esvoaçante, testa curta, rosto magro e envelhecido, olhos amendoados, nariz pequeno, maçãs do rosto bem marcadas, rugas de expressão nas laterais do nariz e ao redor dos lábios, e boca pequena cerrada. Traja túnica longa, cintada, sobreposta por manto apoiado sobre seu ombro esquerdo e envolto na cintura, de panejamento movimentado, tendo os joelhos bem marcados sob a túnica. Braços flexionados. Com sua mão esquerda segura o antebraço da Virgem. (Cont.em Observações).À direita, a Virgem Maria representada através de figura de menina, de pé e ligeiramente de perfil, com o corpo voltado à esquerda da cena, cabelos ondulados, partidos ao meio e presos por coque. Apresenta testa curta, rosto oval, olhos amendoados, nariz e boca pequenos. Traja túnica longa, de manga ¾, sobreposta por manto esvoaçante, contendo pregas simétricas bem marcadas na parte posterior. Tem seus braços flexionados, estando o seu braço esquerdo apoiado sobre livro aberto e o seu braço direito sobre página do livro, com o dedo indicador apontando para o texto. Imagens apoiadas sobre base octogonal. Medidas complementares: (base) H=16,3; Prof.=11,3 cm. Medida da Santana com base: H=25,4 cm. Documentação encontrada no dossiê: 1) Ficha cadastral do Ministério da Educação e Cultura, datilografada e assinada pelo informante e pelo dirigente do órgão, Antonio Eugenio Nascimento e João Brandão Costa (respectivamente), datada de 06/12/1970. 2) Ficha amarela, com foto preto-e-branca, datilografada, que cita: “Imagem de Santana remetida da Diretoria Geral (Rio)”. 3) Ficha datilografada do MEC/IPHAN, referente ao inventário de 1981, sem assinatura, com foto preto-e-branca. 4) Ficha de Acervo Museológico GMCH/MG, em formato de fichário, assinada por Tânia Bravo Leite e por Celina Santos Barboza (1989/1991). 5) Ficha de Catalogação de Acervo Museológico, registrada por Tânia Bravo Leite (1989) e revisada pela museóloga do Museu da Inconfidência, Celina Santos Barboza, em 1991 (ficha datilografada). 6) 01 Foto colorida. 7) Ficha do IPHAN/ 13ª Coordenação Regional, assinada por Ronney Leite Brito, referente à Análise do Estado de Conservação do Acervo/ Museus Vinculados 13ª CR, datada de 10/01/1996.

Dados históricos

Sobre Santana: "Os textos bíblicos não fazem referência aos pais da Virgem Maria. Ao que indicam os estudiosos de História da Igreja, deve-se ao Proto-evangelho de São Tiago, do século III, a difusão da história e devoção a Santana e São Joaquim. "A Igreja nunca admitiu tal livro como parte da Bíblia, o que não impediu de dedicar uma festa especial aos felizes progenitores de Maria".¹/ A festa de Santana e São Joaquim é celebrada a 26 de julho./ Santana – é representada sob diversas formas, entre as quais se destacam:/1 – Santana Mestra – anciã de semblante sereno, assentada ou em pé. Tem, às mãos ou sobre o colo, um livro no qual ensina a Virgem Menina, que aparece representada, a seu lado/ 2- Aparece carregando Nossa Senhora Menina no braço esquerdo./ 3- Representada em pé, de mãos dadas com Nossa Senhora, sem o livro./ 4- Noutras representações, Santana aparece com a Virgem Maria adulta e o Menino Jesus, estando os três assentados sobre nuvens – Santas Parentelas." (1). Sobre Arte Sacra: “Era a religião o principal fator comum na sociedade colonial brasileira setecentista. A religião católica, com a variedade do seu culto, estava presente no dia-a-dia, quer nos jejuns e abstinências, quer através de ofícios divinos, confissões e comunhões, quer com procissões e festas religiosas./ A devoção religiosa no antigo Arraial do Tijuco foi descrita pelo viajante George Gardner (1942, p.384) da seguinte maneira: “A cidade conta três ou quatro belas igrejas; uma delas, chamada N.S. do Rosário, que pertence aos negros da costa da África, e tem sobre um elevado altar a imagem da Virgem preta. Como morávamos perto desta igreja, assisti muitas noites às celebrações de uma de suas festas a que se achavam presentes, além dos pretos que habitualmente freqüentavam a igreja, muitos dos mais respeitáveis representantes do sexo masculino e feminino da cidade./ Tudo se fazia com perfeita propriedade e certa noite ouvi excelente sermão pregado por um dos sacerdotes locais”./ Minas Gerais, província do ouro e do diamante, centro de riqueza do Brasil colônia por quase um século, teve condições excepcionais de possuir uma imaginária rica. Na significativa produção mineira, se destacam as pequena imagens domésticas adequadas aos oratórios, que, desde o fim do século XVIII, adornavam as casas de família. Estes oratórios, geralmente de pequeno porte, surgiram em face da fé religiosa e do aumento da população com a febre da mineração. Dentre esta produção podemos destacar os conhecidos oratórios D. João V. Com talha rococó e pintura interna, estes oratórios envidraçados são povoados com pequenas imagens de pedra, freqüentemente brancas, com pintura em algumas partes e pouca decoração em ouro, existindo em vários tipos, com tamanhos diversos ou apenas a caixa com o presépio. Foram largamente produzidos do fim do século XVIII até a primeira metade do século XIX, encontrando-se inúmeros exemplares em outros estados do país.” (2) Sobre o objeto (legenda e foto): “Ao lado: Santana Mestra. Escultura em madeira. Século XVIII. N° Inventário 165.” (3)

Referências bibliográficas/arquivísticas

(1) CUNHA, Maria José Assunção da. Iconografia Cristã. Ed. UFOP/ IPAC, Ouro Preto, 1993. Pág.17. (2) PESTANA, Til Costa. In Catálogo do Museu do Diamante. Ed. Iphan/ Ministério da Cultura. Pág. 22. (3) Catálogo do Museu do Diamante. Ed. Iphan/ Ministério da Cultura. Pág. 40.

Imagem padrão
Item anteriorSanto
Próximo itemSanto
Imagem padrão

Posts relacionados

Livro

  • 10 de maio de 2019

Escultura máscara

  • 10 de maio de 2019

Clarinete

  • 10 de maio de 2019

Nossa Senhora

  • 10 de maio de 2019

Continue explorando!

Destaque – Mineração

Medidores de ouro Conjunto de medidores de ouro em pó,…

Destaque – Cotidiano

Sopeira Confeccionada em porcelana branca com ornamentação em tom azul.…

Contatos

Sede oficial (fechada): Rua Direita, 14 – Centro – CEP: 39100-000 – Diamantina/MG Sede…

Sobre o Museu

O Museu do Diamante foi criado em 12 de abril…

MUSEU DO DIAMANTE

Sede oficial (fechada): Rua Direita, 14 – Centro – CEP: 39100-000 – Diamantina/MG

Sede provisória: Praça Lobo de Mesquita, 266 – Centro – CEP: 39.100-000 – Diamantina/MG (Casa da Chica da Silva)

Telefone: 55 (61) 3521-4180

Email: museudodiamante@museus.gov.br
Educativo: md.educativo@museus.gov.br

HORÁRIOS DE ATENDIMENTO

Horário de atendimento administrativo na sede provisória
2ª a 6ª feira – 9h às 17h

ABERTO PARA VISITAÇÃO

  • WhatsApp para agendamento
  • Instagram
  • Facebook
  • YouTube
  • TikTok
  • X