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Número de registro
197
Denominação
Oratório de pousar com estampas religiosas
Classificação
Local de produção
Data de produção
Acervo
Museu do Diamante
Procedência
Igreja de São Francisco | Diamantina | Minas Gerais
Autor
Material/Técnica
douramento | entalhe | folha de ouro | fundição | impressão | litografia | madeira | metal | papel | policromia | tinta
Temas
brasil | minas gerais | religião | século xix
Altura (cm)
93,2
Largura (cm)
41,4
Profundidade (cm)
21,8 e 17,3 (interna)
Resumo descritivo
Oratório de pousar, de médio porte, confeccionado em madeira entalhada, policromada e dourada, nos tons verde e vermelho escuro, ornado internamente por seis estampas religiosas (litogravuras). Peça com cimalha abaulada arrematada na parte central por pináculo. Móvel com abertura através de duas folhas de porta almofadadas externamente, contendo, ao centro de cada moldura almofadada, motivo fitomorfo dourado sobre fundo vermelho, além de duas ramagens douradas na parte superior das folhas de porta e motivo floral na parte inferior das mesmas. Folhas de porta fixadas à estrutura do móvel através de quatro dobradiças em ferro, dispostas duas de cada lado e com sistema de tranca em tramela de madeira disposta na parte frontal central. Cada lateral do objeto apresenta janela recortada, com a parte interna em vidro transparente, de formato retangular verticalizado, cercado por moldura pintada de vermelho e dourado. Na parte superior de cada janela, moldura horizontal nos tons preto, amarelo e cinza, contendo duas flores douradas (dispostas uma na parte superior e outra na inferior). (Cont. na última folha).
Marcas/Inscrições
Vide descrição
Dados históricos
Sobre Arte Sacra: “Era a religião o principal fator comum na sociedade colonial brasileira setecentista. A religião católica, com a variedade do seu culto, estava presente no dia-a-dia, quer nos jejuns e abstinências, quer através de ofícios divinos, confissões e comunhões, quer com procissões e festas religiosas./ A devoção religiosa no antigo Arraial do Tijuco foi descrita pelo viajante George Gardner (1942, p.384) da seguinte maneira: “A cidade conta três ou quatro belas igrejas; uma delas, chamada N.S. do Rosário, que pertence aos negros da costa da África, e tem sobre um elevado altar a imagem da Virgem preta. Como morávamos perto desta igreja, assisti muitas noites às celebrações de uma de suas festas a que se achavam presentes, além dos pretos que habitualmente freqüentavam a igreja, muitos dos mais respeitáveis representantes do sexo masculino e feminino da cidade./ Tudo se fazia com perfeita propriedade e certa noite ouvi excelente sermão pregado por um dos sacerdotes locais”./ Minas Gerais, província do ouro e do diamante, centro de riqueza do Brasil colônia por quase um século, teve condições excepcionais de possuir uma imaginária rica. Na significativa produção mineira, se destacam as pequena imagens domésticas adequadas aos oratórios, que, desde o fim do século XVIII, adornavam as casas de família. Estes oratórios, geralmente de pequeno porte, surgiram em face da fé religiosa e do aumento da população com a febre da mineração. Dentre esta produção podemos destacar os conhecidos oratórios D. João V. Com talha rococó e pintura interna, estes oratórios envidraçados são povoados com pequenas imagens de pedra, freqüentemente brancas, com pintura em algumas partes e pouca decoração em ouro, existindo em vários tipos, com tamanhos diversos ou apenas a caixa com o presépio. Foram largamente produzidos do fim do século XVIII até a primeira metade do século XIX, encontrando-se inúmeros exemplares em outros estados do país.” – Peça fotografada para o referido catálogo.” (1) Pesquisar sobre gravadores e impressores das litogravuras: M.J. Cardozo (RJ) e A. de Miranda (Diamantina ou Serro - MG).
Referências bibliográficas/arquivísticas
(1) PESTANA, Til Costa. In Catálogo do Museu do Diamante. Ed. Iphan/ Ministério da Cultura. Págs. 23.





