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597-2
Número de registro
597
Denominação
Pistola
Classificação
Local de produção
Data de produção
Acervo
Museu do Diamante
Procedência
Diamantina | Minas Gerais
Autor
Temas
Altura (cm)
3,4
Largura (cm)
14
Comprimento (cm)
36
Resumo descritivo
Pistola, de grande porte, confeccionada em metal (ferro) e madeira. Objeto de estrutura longilínea, composto por cano octogonal, facetado e delgado, com pequeno pino na extremidade para mira do alvo, tendo, na parte inferior, estrutura em ferro com haste central arrematada por círculo. Na parte central, a seguinte inscrição gravada nas duas laterais: “RIO JANEIRO”. Na parte superior do objeto, cão em haste de ferro levemente abaulada para engate do sistema de disparo. Na parte inferior, pequena haste em curva correspondente ao gatilho, cercada por chapa sinuosa. Apresenta coronha em curva, com corpo ornado por estrias e arrematado (na parte próxima ao gatilho) por folha de acanto em relevo, e, na parte inferior, por medalhão recortado em ferro, com a parte central proeminente e em formato de losango.
Marcas/Inscrições
“E/ L G” (pouco legível)
Dados históricos
Sobre armaria no século XVIII no Arraial do Tijuco: “O controle rigoroso da Coroa Portuguesa na área da Demarcação Diamantina, e especialmente no Arraial do Tijuco, era exercido por militares organizados em destacamentos de cavalaria do Regimento dos Dragões das Minas. Também contava com duas companhias de homens a pé, chamados pedestres, que constituíam uma força militar de caráter local, à disposição do intendente e da administração dos diamantes, subordinada aos regulamentos militares, tendo capitão, alferes, sargento, meirinho escrivão e cabos. (...) / A maior preocupação da Coroa para a atuação dos militares era basicamente na repressão aos contrabandistas de diamantes. Todo o rigoroso controle era realizado principalmente nos postos, sede do destacamento ou guarda, estabelecidos em diversas regiões da Demarcação, onde se inspecionava os viajantes e se impedia o contrabando. / (...) Os funcionários da Coroa, responsáveis pela exploração e comercialização dos diamantes, eram acompanhados nas suas jornadas pelos soldados do destacamento de Dragões e também podiam usar armas. Os feitores também eram armados e usavam principalmente longos chicotes, controlando o trabalho dos escravos, vigiando-os severamente, a fim de que lhe entregassem os diamantes achados.” (1)
Referências bibliográficas/arquivísticas
(1) PESTANA, Til Costa. Catálogo do Museu do Diamante. In: Armas. Ed. MinC/ Iphan. Pág. 47-48.





