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36-2
Número de registro
36
Denominação
Ferro de passar com descanso
Classificação
Local de produção
Data de produção
Acervo
Museu do Diamante
Procedência
Diamantina | Minas Gerais
Autor
Temas
Altura (cm)
18,5
Largura (cm)
9,3
Comprimento (cm)
14,5
Espessura (cm)
7,2
Resumo descritivo
Ferro de passar, a carvão, confeccionado em metal (latão e cobre), madeira e couro, de médio porte, com base espessa em formato de triângulo, com laterais abauladas, contendo, na parte posterior, orifício em semicírculo com parte inferior reta (para colocação do carvão) com três parafusos. Na parte superior e inferior das chapas laterais, friso seguido de ornamentação composta por estrelas e pontilhados. Superfície do objeto em chapa lisa, com estrutura retilínea na parte posterior onde se prende alça de madeira torneada fixada à parte frontal vazada, de formato cilíndrico e em curva, confeccionada em metal. Apresenta descanso separado, em formato de “ogiva”, sustentada por três pés retos, contendo dois pinos na superfície para fixar o ferro. Peça confeccionada em metal (latão) com decoração vazada em volutas contrapostas. Cabo em madeira torneada e com frisos.
Data da fotografia
janeiro/2005
Dados históricos
Sobre ferros a carvão: “Os ferros a carvão tiveram grande presença nos últimos séculos, e se conhecem exemplares que vão dos modelos mais simples aos mais sofisticados que ostentam, muitos deles, ricos elementos decorativos. Diz a revista Announcer antes citada: “Os ferros de Flandres, na Bélgica, são muito bonitos, bem decorados, com pares de namorados, feiticeiras, anjos e desenhos florais. Em alguns, freqüentemente presenteados em casamentos, eram gravadas as iniciais dos proprietários./ Os ferros a carvão também são numerados de 0 (zero), o menor, para crianças, com cerca de 10 cm de comprimento, até números por volta de 10, segundo critérios de cada fabricante. Os números mais altos já se destinam a fins profissionais. Os ferros a carvão sem pescoço, necessariamente dotados de aberturas laterais e traseira chamadas furos (os de sete furos são os mais comuns hoje em dia, ainda fabricados), para a indispensável ventilação, são anteriores aos ferros com pescoço, apêndice ganho na metade do século XIX. Os furos, na Europa, são chamados olhos.” (1) Sobre descansos: “Todo ferro, como regra, tem seu descanso (em espanhol, planchero; em inglês, stand e, em francês, porte-fer ou repose-fer), desde que não possuam meios próprios para ficar em pé. (...) Os descansos, de chapa moldada, de ferro fundido ou forjado, de bronze, etc., são especiais para cada tamanho e para cada modelo de ferro, assumindo aspectos variados, desde os simples aos mais rebuscados, alguns com monogramas, outros ricamente decorados.” (2)
Referências bibliográficas/arquivísticas
(1) LEMOS, Fernando Cerqueira. O Ferro de Passar Passado a Limpo – Anotações em torno de uma coleção. Edusp. São Paulo, 2003. Pág. 66 (2) LEMOS, Fernando Cerqueira. O Ferro de Passar Passado a Limpo – Anotações em torno de uma coleção. Edusp. São Paulo, 2003. Pág. 37





