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550-2
Número de registro
550
Denominação
Arandela
Classificação
Local de produção
Data de produção
Acervo
Museu do Diamante
Procedência
Igreja de N. Sª do Carmo | Diamantina | Minas Gerais
Autor
Temas
barroco | brasil | minas gerais | religião | rococó | século xviii/xix
Altura (cm)
43
Largura (cm)
16,1
Resumo descritivo
Arandela confeccionada em madeira (cedro) e metal (ferro). Peça composta por placa de madeira recortada, posicionada verticalmente, tendo a parte superior e laterais abauladas com recorte em curva na parte central. Parte inferior em formato de semicírculo. Placa com pintura sobre fundo branco, contornada por frisos em tom amarelo, vermelho e azul. Apresenta cena com representação do Monte Carmelo, ornado por estrela e encimado por cruz (com ponteiras trifoliadas) ladeada por outras duas estrelas, todas em tom amarelo contornadas por traço em tinta vermelha. Cruz encimada por coroa fechada arrematada por cruz. Na parte frontal inferior, chapa de metal, em folha-de-flandres, com estrutura cilíndrica para encaixe da vela. Na parte superior, orifício para sustentação do objeto na parede. Fundo em madeira lisa, sem pintura, apresentando duas chapas de metal fixadas por quatro parafusos.
Dados históricos
Sobre Igreja de N. Sª do Carmo, em Diamantina: “...foi constituída de 1760 a 1765, com custeio do contratador de diamantes João Fernandes de Oliveira (1720-1779), que foi, durante muitos anos, responsável pelos negócios de exploração diamantífera no antigo Arraial do Tijuco. O contratador, que viveu com a famosa escrava Chica da Silva, provavelmente entre os anos de 1755 a 1770, foi o primeiro prior eleito da Ordem Terceira de Nossa Senhora do Carmo, fundada em 1758 no Arraial do Tijuco.” (1) Sobre Nossa Senhora do Carmo: “A invocação de Nossa Senhora do Carmo é remota./ A titulação provém de Monte Carmelo onde, segundo o Antigo Testamento, o profeta Elias encontrou os sacerdotes de Baal (III Rs. 18,19-39) e o profeta Eliseu salvou a filha da sunamita (IV Rs.4)./ Nossa Senhora do Carmo é padroeira da Ordem Carmelita e invocada como advogada das almas do purgatório./ Em Minas Gerais, é padroeira das Ordens Terceiras Carmelitas, fundadas no século XVIII desde quando se difundiram sua devoção e seu culto.” (2)
Referências bibliográficas/arquivísticas
(1) PESTANA, Til Costa. Igreja de Nossa Senhora do Carmo. In: Bens Tombados de Diamantina. Ed. IPHAN. Pág. 50. (2) CUNHA, Maria José Assunção da. Iconografia Cristã. Ed. UFOP/ IPAC, Ouro Preto, 1993. Pág. 29.





