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598-2
Número de registro
598
Denominação
Pistola
Classificação
Local de produção
Data de produção
Acervo
Museu do Diamante
Procedência
Diamantina | Minas Gerais
Autor
Temas
Altura (cm)
10
Largura (cm)
5
Comprimento (cm)
31,5
Resumo descritivo
Pistola, de cano duplo, confeccionada em metal (ferro) e madeira contendo três pequenas estruturas em metal (alpaca). Objeto em estrutura de madeira, com coronha em curva ornada na extremidade por escamas. Apresenta gatilho na parte inferior cercado por haste chapada de ferro disposta em arco. Cano duplo apoiado sobre estrutura abaulada de madeira. Na parte superior da coronha, prolongamentos em ferro nas duas laterais, fixados por pregos, e cão para engate do sistema de disparo. Na parte superior do cano, haste chapada de ferro com vestígios de ornatos em dourado. Nas laterais da coronha, duas chapas de ferro ornadas por arabescos e as inscrições “TIPPING AND LAWDEN”.
Marcas/Inscrições
Nas laterais da coronha: “TIPPING AND LAWDEN”.
Dados históricos
Sobre armaria no século XVIII no Arraial do Tijuco: “O controle rigoroso da Coroa Portuguesa na área da Demarcação Diamantina, e especialmente no Arraial do Tijuco, era exercido por militares organizados em destacamentos de cavalaria do Regimento dos Dragões das Minas. Também contava com duas companhias de homens a pé, chamados pedestres, que constituíam uma força militar de caráter local, à disposição do intendente e da administração dos diamantes, subordinada aos regulamentos militares, tendo capitão, alferes, sargento, meirinho escrivão e cabos. (...) / A maior preocupação da Coroa para a atuação dos militares era basicamente na repressão aos contrabandistas de diamantes. Todo o rigoroso controle era realizado principalmente nos postos, sede do destacamento ou guarda, estabelecidos em diversas regiões da Demarcação, onde se inspecionava os viajantes e se impedia o contrabando. / (...) Os funcionários da Coroa, responsáveis pela exploração e comercialização dos diamantes, eram acompanhados nas suas jornadas pelos soldados do destacamento de Dragões e também podiam usar armas. Os feitores também eram armados e usavam principalmente longos chicotes, controlando o trabalho dos escravos, vigiando-os severamente, a fim de que lhe entregassem os diamantes achados.” (1)
Referências bibliográficas/arquivísticas
(1) PESTANA, Til Costa. Catálogo do Museu do Diamante. In: Armas. Ed. MinC/ Iphan. Pág. 47-48.





