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1399-2
Número de registro
1399
Denominação
Medalha devocional pingente
Classificação
Local de produção
Data de produção
Acervo
Museu do Diamante
Procedência
Diamantina | Minas Gerais
Autor
Temas
Comprimento (cm)
3,5
Diâmetro (cm)
3
Resumo descritivo
Medalha devocional [pingente], de formato circular, confeccionada em metal (ouro 18kg). Objeto circundado por friso simples e torsado, encimado por ornato central em flor filigranada e ladeado por volutas e três estruturas esféricas (uma maior e duas menores), sendo arrematado por argola decorada por folhas estilizadas para pendurar a corrente. Apresenta duas cenas, dispostas uma de cada lado. Em um dos lados, cena em relevo, tendo, ao centro, Cristo Crucificado com a placa “INRI”, cercado por instrumentos representativos do martírio: escada, galo, jarro e palma (à direita) e lampião, torquês, espada, patamar com três degraus, coroa de espinhos e martelo (à esquerda). Cena circundada por friso simples e motivos florais. Do outro lado do objeto, na parte central, ostensório cercado por raios de sol e encimados por cortinado. Cena circundada por friso simples e motivos florais.
Marcas/Inscrições
Placa: “INRI”
Dados históricos
Sobre Cristo Crucificado: “JESUS CRUCIFICADO/ Representações da cena do Calvário nas quais é comum serem as imagens em tamanho natural, articuladas nos membros superiores a fim de servirem nas encenações do descendimento da cruz, na Sexta-Feira Santa./ Cristo aparece envolvido na cintura por uma faixa branca, denominada perizônio, amarrada por cordas ou nó do próprio tecido. Os braços estão suspensos e presos à cruz por meio de cravos. Os pés, às vezes, estão separados ou unidos um sobre o outro por cravos, apoiados ou não em supedâneo./ Às vezes tem a cabeça caída sobre o ombro e os olhos fechados, sendo chamado de Senhor do Bonfim./ Noutras representações, no conjunto do Calvário, aparecem a Virgem das Dores, São João Evangelista e Maria Madalena, no topo da colina onde está a cruz./ Cristo pode ainda ser representado junto aos outros crucificados, o Bom e o Mau Ladrão, à direita e à esquerda da cruz, respectivamente./ Sobre a cruz, aparece uma placa com as iniciais INRI ou Jesus Nazareno, Rei dos Judeus.” (1) Sobre Jóias: “Medalhão pingente, alfinete de gravata e abotoadura, como os objetos expostos no Museu do Diamante, foram as peças mais freqüentes de encomenda de ourives e representavam símbolos de poder e ostentação na sociedade colonial no Brasil. Faziam parte dos objetos de valor de família e eram elemento imprescindível nos seus testamentos e inventários./ A confecção de jóias tinha uma importante produção no século XVIII, apesar da ourivesaria religiosa ser mais significativa que a civil, com preciosos objetos de prata e pedras preciosas, como relicários, lâmpadas, ostensórios, navetas e coroas” (2) Sobre o objeto (legenda e foto): “Relógio de bolso com chave e estojo. Ouro e pedras preciosas. Fabricado por Cabrier, Londres, no século XIX. N° de Inventário 1396” (3)
Referências bibliográficas/arquivísticas
(1) CUNHA, Maria José Assunção da. Iconografia Cristã. Ed. UFOP/ IPAC. Ouro Preto, 1993. Pág. 36. (2) PESTANA, Til Costa. In Catálogo do Museu do Diamante. Ed. Iphan/ Ministério da Cultura. Pág. 20-21. (3) Catálogo do Museu do Diamante. Ed. Iphan/ Ministério da Cultura. Pág. 21.





