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Número de registro
339
Denominação
Tinteiro-escrivaninha
Classificação
Local de produção
Data de produção
Acervo
Museu do Diamante
Procedência
Diamantina | Minas Gerais
Temas
Altura (cm)
vide observações
Resumo descritivo
Tinteiro-escrivaninha confeccionado em madeira, vidro e metal, composto por bandeja, dois recipientes e caneta-tinteiro. Apresenta bandeja em tábua de madeira escura (jacarandá), com laterais e parte frontal abauladas, contendo na superfície dois orifícios circulares, dispostos paralelamente, para encaixe dos recipientes de tinta e areia, além de compartimento para descanso da caneta. Bandeja apoiada sobre quatro pés circulares de madeira. Ao centro da superfície da bandeja, entre os recipientes, escultura em metal prateado representando águia de asas abertas com penas em relevo e cabeça direcionada para baixo, tendo as patas apoiadas sobre estrutura cilíndrica. Peça com dois recipientes de vidro transparente, correspondentes ao areeiro e ao tinteiro, ambos com as partes superior e inferior cilíndricas e com a parte central contendo recorte octogonal escalonado. Apresenta caneta-tinteiro em madeira pintada em tom alaranjado e preto, com pena em metal dourado (latão). Caneta de estrutura longilínea que se afina em uma das extremidades. Apresenta pena em duas estruturas de metal sobrepostas, com recorte longitudinal ao centro, arrematadas por ponta.
Marcas/Inscrições
No tubo da caneta: “JOHANN FABER 2/ BRASIL”
Dados históricos
Sobre Tinteiro: “Recipiente ou não de tampa, especial para conter tinta de escrever e que tem, muitas vezes, dispositivo para a pena ou a caneta. Apresenta-se como peça isolada ou como elemento principal num conjunto com outros acessórios da escrita. Na Europa, a partir do séc. XV, aproximadamente, esses conjuntos constavam de um suporte onde eram dispostos o tinteiro propriamente dito, o porta-penas (de início penas de aves apontadas), o areeiro (caixa de areia para secar a tinta), além do lacre, do castiçal com vela, do canivete, da campainha, etc. No séc. XVII, os tinteiros-escritórios de prata (que os ingleses chamam standish) eram peças de luxo, obras de prateiros realizadas segundo os estilos; os recipientes para tinta eram em geral de cristal com tampa de metal”. (1)
Referências bibliográficas/arquivísticas
(1) MOUTINHO, Stella Rodrigo Octavio et alli. Dicionário de Artes Decorativas e Decoração de Interiores. Ed. Nova Fronteira, 1999. Pág. 382.





