Dados históricos
Sobre Nossa Senhora das Mercês: “A devoção à Virgem das Mercês surgiu na Espanha, no século XIII./ Conta-se ter ela aparecido a São Pedro Nolasco, pedindo-lhe que fundasse uma instituição com o objetivo de resgatar cristãos aprisionados pelos sarracenos. Foi, assim, invocada orago da Ordem Militar da Redenção dos Cativos./ Em Minas Gerais, a devoção se difundiu a partir de meados do século XVIII através de confrarias e Irmandades das Mercês...Algumas vezes, abrigados pelo manto da Virgem, aparecem dois cativos ajoelhados, tendo algemas e grilhões nos braços.” (1) Sobre o objeto (legenda e fotos): “... Têmpera/ sobre linho. Séc. XIX. Nossa Senhora/ das Mercês, São Raimundo Nonato/ e São Pedro Nolasco/ N° Inventário 92” (2) – Atenção: o número de inventário citado na legenda não está correto, pois este número 92 corresponde ao Pano de Boca do Teatro Santa Isabel. Sobre a Igreja de Nossa Senhora das Mercês, de Diamantina (MG): “A Irmandade de Nossa Senhora das Mercês, criada em 1772, teve sua origem numa cisão entre os membros negros e mulatos da Irmandade de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, da qual se desligaram os irmãos mulatos, com a resolução de constituírem uma nova irmandade. Em 1778, as obras de construção da igreja foram iniciadas com o mestre carapina José Manoel Freire, para a construção da capela-mor. Em 19 de abril de 1784 a igreja já estaria parcialmente concluída, pois nela foi realizada a festa da colocação da imagem da padroeira. Entretanto, as obras de acabamento se estenderam do final do século XVIII até as primeiras décadas do século XIX.” (3) Sobre Estanislau Antonio de Miranda: De acordo com o Inventário de Caetano Luiz de Miranda, datado de 1837, 2° Ofício, Maço 175 (Acervo da Biblioteca Antonio Torres, Diamantina/ MG), Estanislau é filho ilegítimo de Caetano Luiz de Miranda com Francisca de tal, moradora da Vila de Diamantina, na Comarca do Serro Frio. Caetano Luiz de Miranda era casado oficialmente com Rita Modesta Pereira da Silva.