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Relógio de bolso com estojo e chave
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Documento
Anexos
Metadados
Número de registro
1396
Denominação
Relógio de bolso com estojo e chave
Classificação
Local de produção
Data de produção
Acervo
Museu do Diamante
Procedência
Diamantina | Minas Gerais
Autor
Material/Técnica
corte | esmalte | lapidação | metal | ourivesaria | pedra | policromia | queima | tinta | vidro
Temas
Largura (cm)
4,5
Comprimento (cm)
6
Circunferência (cm)
12,5
Resumo descritivo
Relógio de bolso, em formato circular, de manufatura inglesa, com marcador em esmalte branco e inscrições em letras pretas, contendo as horas em algarismos romanos de “I”, “II”, “III”, “IV”, “V”, “VI”, “VII”, “VIII”, “IX”, “X”, “XI” e “XII”,circundados pelos números correspondentes aos minutos “5”, “10”, “15”, “20”, “25”, “30”, “35”, “40”, “45”, “50”, “55” e “60”. Na parte central do marcador, as inscrições em letras pretas com o nome do fabricante e local de manufatura: “CABRIER” e “LONDON”. Apresenta um dos ponteiros em metal preto (falta o outro). Máquina inserida em caixa de metal (ouro) com friso que se abre, fixado por dobradiça, encimada por pino arrematado por argola para colocação de chatelâine (esta inexistente). No verso da caixa do relógio com orifício com pino para dar corda na máquina. Parte frontal do relógio em vidro transparente. Chave em formato de medalhão oval, biface, contendo imagem em esmalte com efígie de figura feminina, com o rosto voltado à direita, de cabelos longos, em tom acinzentado, encimados por fita com laço na parte frontal. Figura de rosto redondo, sobrancelhas pretas bem delineadas, olhos grandes em tom castanho, nariz aquilino, tez esbranquiçada e boca em tom vermelho.Tem seu braço esquerdo flexionado com sua mão apoiada sobre o ouvido. Traja vestido em tom rosado com renda branca. (Cont. em OBSERVAÇÕES).Imagem cercada por moldura ornada por série de círculos, arrematada na parte inferior por pequena bolacha e pino cilíndrico para encaixe na máquina do relógio, tendo, na parte superior, aro. Na outra face do medalhão da chave, crisólitas nos tons marrom e verde claros compondo motivo floral. Parte posterior da caixa do relógio em metal (ouro), fixada por dobradiça, contendo no verso cena romântica em relevo composta por duas figuras femininas e busto sobre pedestal, além de árvores à esquerda. Cena cercada por volutas contrapostas e por motivos florais. Apresenta trava em botão circular na parte posterior da caixa. Parte frontal da caixa, ornada por friso em volutas seriadas. O objeto foi alvo de roubo no Museu do Diamante em 16 de julho de 1983, segundo documentação existente no processo criminal, sendo restituído em 30/08/1983. Referência documental: Processo Criminal do roubo ocorrido no Museu do Diamante, em 16/07/1983: O documento da Secretaria de Estado de Segurança Pública de Minas Gerais - Departamento de Investigações - Termo de Restituição (datado de 30/08/1983), restitui ao Museu do Diamante através de Dr. Rui Mourão: “40 (quarenta pedras de diamantes de diversos tamanhos e formatos; (6) seis pedras de diamantes em formação – em tamanho e formatos diversos; (5) cinco brilhantes lapidados; (3) três pedras de esmeraldas, lapidadas em formatos diferentes; uma canga com um diamante incrustado; uma canga com um diamante incrustado pequeno; (6) pedras em tamanhos e formatos e cores diferentes, a saber: ametista, quartzo rozeo, uma turmalina preta; uma água marinha; uma pedra citrina e uma pedra de cristal; um pedaço de cruz em ouro, com quatorze brilhante incrustados, lapidados; uma medalha com calvário em ouro; um relógio de ouro, marca Cabrier/London; um par de abotoaduras em madreperola; uma salva de prata com a gravação-ARS; um castiçal em prata; um broche com pedras semi-preciosas, faltando uma pedra na extremidade do laço; uma caixinha de ouro; uma peça em metal, gravejado com diversas pedras em cores; uma coroa de prata; um porta copos em metal branco; um estojo de madeira com trinta e nove (39) pedras de cristal lapidadas em diferentes formas”. De acordo com ficha anterior, o objeto se encontrava no Banco do Brasil em 1990, agência de Diamantina, MG. A sumária da ficha de 1990 cita com relação à chave que as pedras seriam Topázio Rio Grande e Topázio Bahia (confirmar). Há referência de compra da peça do Dr. José Pedro Costa (pesquisar em documentação). Medidas complementares: Estojo: C=6,0 cm; L=5,0 cm; Circunf.=15,0 cm. Chave: C=6,2 cm; L=3,5 cm. Documentação encontrada no dossiê: 1) Ficha cadastral do Ministério da Educação e Cultura, datilografada e assinada pelo informante e pelo dirigente do órgão, Antonio Eugenio Nascimento e João Brandão Costa (respectivamente), datada de 06/12/1970. 2) Ficha datilografada do MEC/IPHAN, referente ao inventário de 1981, sem assinatura, com foto em preto-e-branco. 3) 03 Fichas de Acervo Museológico GMCH/MG, em formato de fichário, assinadas por Tânia Bravo Leite e por Celina Santos Barboza (1990/1991), uma delas com foto preto-e-branca.
Marcas/Inscrições
Vide descrição
Dados históricos
Sobre Jóias: “Medalhão pingente, alfinete de gravata e abotoadura, como os objetos expostos no Museu do Diamante, foram as peças mais freqüentes de encomenda de ourives e representavam símbolos de poder e ostentação na sociedade colonial no Brasil. Faziam parte dos objetos de valor de família e eram elemento imprescindível nos seus testamentos e inventários./ A confecção de jóias tinha uma importante produção no século XVIII, apesar da ourivesaria religiosa ser mais significativa que a civil, com preciosos objetos de prata e pedras preciosas, como relicários, lâmpadas, ostensórios, navetas e coroas” (1) Sobre o objeto (legenda e foto): “Relógio de bolso com chave e estojo. Ouro e pedras preciosas. Fabricado por Cabrier, Londres, no século XIX. N° de Inventário 1396” (2)
Referências bibliográficas/arquivísticas
(1) PESTANA, Til Costa. In Catálogo do Museu do Diamante. Ed. Iphan/ Ministério da Cultura. Pág. 20-21. (2) Catálogo do Museu do Diamante. Ed. Iphan/ Ministério da Cultura. Pág. 21.