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Acervo digital – Museu do Diamante

Prato

  • rodrigo.freirerodrigo.freire
  • 10 de maio de 2019
  • Não identificado
Home Acervo Museológico Prato
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  • 271-2

Número de registro

271

Denominação

Prato

Classificação

05 Interiores > 05.6 Utensílio de Cozinha/Mesa

Local de produção

Europa | Inglaterra

Data de produção

Século XIX

Acervo

Museu do Diamante

Procedência

Rio de Janeiro (Importação) | Diamantina | Minas Gerais | Aquisição

Autor

Staffordshire/ John Meir & Son (1837-97)/ Serviço “Azul Pombinho”

Material/Técnica

cerâmica | decalcomania | esmalte | porcelana | queima | tinta

Temas

europa | inglaterra | século xix | utensílios domésticos

Altura (cm)

3

Diâmetro (cm)

23

Resumo descritivo

Prato, de formato circular, confeccionado em porcelana branca e em azul cobalto, do serviço conhecido como “azul pombinho”. No campo, cena orientalizada onde aparece, à direita, palácio e pagodes cercados por vegetação típica da região, destacando-se, na parte superior, uma macieira com trinta e duas maçãs. Na parte frontal, cerca e gramado, onde se vê salgueiro estilizado encimado por casal de pombinhos. À esquerda da cena, três figuras humanas, com instrumentos nas mãos, atravessam a ponte em direção a uma ilha. Na parte superior, representação do mar com embarcação sendo conduzida por figura masculina. Logo acima, outra ilha com pagode e vegetação. Borda com ornamentação geométrica em losangos, quadrados, motivos fitomorfos, círculos, pontilhados e emolduramentos em volutas. Fundo branco com a seguinte legenda em azul cobalto: “WARRANTED THE ORIGINAL STAFFORDSHIRE”, e na parte central, os nomes do fabricante e do distribuidor: “JM&S./ ESTEVÃO BUSK/ & Ciª/ RIO DE JANEIRO”.

Marcas/Inscrições

Fundo branco com a seguinte legenda em azul cobalto: “WARRANTED THE ORIGINAL STAFFORDSHIRE”, e na parte central, os nomes do fabricante e do distribuidor: “JM&S./ ESTEVÃO BUSK/ & Ciª/ RIO DE JANEIRO”.

Dados históricos

Sobre Louça Inglesa: “(...) Durante o primeiro e o segundo reinados, o Brasil importou fartamente essas louças, em especial as azul-e-branco, as chamadas louças de pombinhos e as de borrão. Eram peças comuns, de uso diário, friáveis, muitas decoradas com decalcomania; destinavam-se às cidades e ao consumo rural. Os serviços de chá e café, vasilhame de copa e cozinha, serviços de lavatório, etc., se não apresentavam as qualidades da porcelana fina, em compensação tinham preços mais acessíveis.” (1) Sobre Pombinhos: “Designação familiar dada no Brasil ao motivo de decoração da louça inglesa em que, numa paisagem tipicamente chinesa, aparecem dois pássaros voando juntos. A esta decoração (também chamada no interior do Brasil “azul-pombinho”) é atribuída uma lenda em que se explicam os elementos do desenho: pequenos personagens, um salgueiro e outras árvores, um pagode, um palácio, uma ponte, um braço de mar, um barco, dois pássaros voando juntos. Na cena, a princesinha Lui, apaixonada por um plebeu, foge do palácio, carregando uma caixa de jóias, seguida pelo amado que leva uma lanterna; passam a ponte e se refugiam num quiosque. O pai mandarim, com gestos agitados, manda os criados com chicotes perseguir os namorados, mas a boa ama envia dois pombos como mensageiros e o casal escapa num barco que está ao largo.” (2) Sobre Decalcomania: “Processo mediante o qual as figuras impressas num papel em geral umedecido, são transpostas para superfície lisa de outro papel, de porcelana, de cerâmica, de madeira, etc. e calcadas de modo que, ao retirar-se, permaneça o desenho estampado. O método foi adotado com sucesso na decoração da porcelana e da faiança a partir de fins do séc. XVIII, aplicado em cores de baixo esmalte. O decalcomania azul, com desenhos orientalizantes, paisagens, cenas de caça, etc., foi adotado inicialmente por Spode (Inglaterra) e, nos oitocentos, tornou-se muito popular em louças produzidas em grande escala. Usa-se a decalcomania em frisos ou em motivos centrais na decoração de porcelana fina com acabamentos e detalhes feitos a pincel. Esse processo pode ser facilmente discernido da verdadeira pintura à mão.” (3) Sobre Porcelana e Faiança: “O Arraial do Tijuco, na primeira metade do século XIX, já tinha uma concentração significativa da população na cidade, o que favoreceu e ampliou as possibilidades comerciais. As lojas vendiam diversos objetos refinados, conforme a influência da etiqueta francesa e a moda na Corte, onde se realçavam as pratas, os vidros e as louças de porcelana. O requinte dos objetos vendidos no Tijuco foi observado por Saint- Hilaire (1974, p.29-30) da seguinte maneira:/ “As lojas dessa aldeia são providas de toda a sorte de panos; nelas se encontram também chapéus, comestíveis, quinquilharias, louças, vidros e mesmo grande quantidade de artigos de luxo (...). Essas mercadorias são quase todas de fabricação inglesa e são vendidas em geral por preços muito módicos, tendo-se em vista a distância e a dificuldade de transportes.”/ A louça inglesa foi largamente importada para o Brasil no começo do século passado. A sua maior curiosidade é a decoração, sempre com um toque oriental. Estas peças, de faiança, do Museu do Diamante, têm decoração toda azul com motivos orientais de cenas chinesas, com seus pagodes característicos.” (4)

Referências bibliográficas/arquivísticas

(1) MOUTINHO, Stella Rodrigo Octavio et alli. Dicionário de Artes Decorativas e Decoração de Interiores. Ed. Nova Fronteira, 1999. Pág. 227. (2) MOUTINHO, Stella Rodrigo Octavio et alli. Dicionário de Artes Decorativas e Decoração de Interiores. Ed. Nova Fronteira, 1999. Pág. 26. (3) MOUTINHO, Stella Rodrigo Octavio et alli. Dicionário de Artes Decorativas e Decoração de Interiores. Ed. Nova Fronteira, 1999. Pág. 111. (4) PESTANA, Til Costa. In Catálogo do Museu do Diamante. Ed. Iphan/ Ministério da Cultura. Págs. 56-57.

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