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134-3
Número de registro
134
Denominação
Gomil
Classificação
Data de produção
Acervo
Museu do Diamante
Procedência
Diamantina | Minas Gerais
Autor
Material/Técnica
policromia | porcelana | queima | tinta
Temas
alemanha | europa | higiene | século xix
Altura (cm)
28
Largura (cm)
20
Diâmetro (cm)
12,5
Resumo descritivo
Gomil confeccionado em porcelana branca, com a parte externa pintada em tom azul, ornamentação policromada e base circular. Peça de estrutura bojuda, composta por alça em curva, parcialmente pintada de azul (degradê), arrematada na parte inferior por motivo fitomorfo branco em relevo. Na parte superior, bico recortado e abaulado, ornado por motivos florais em relevo em cada lateral. Apresenta base escalonada em tom azul. Parte externa do corpo do objeto decorada, de um lado por paisagem colorida sob fundo branco, com lago, arvoredos, campo e construção (à direita), nos tons amarelo, verde, lilás, vinho e azul; e, do outro lado, motivos florais nos tons rosa, amarelo e vermelho, cercados por ramagens em tom verde. Parte inferior em tom azul com flores em relevo. Friso da parte interna superior em tom azul e restante do corpo do objeto em branco liso. Fundo do objeto com emblema em tom esverdeado, tendo representação de castelo com a seguinte legenda “BONN”/ “FRANZ ANT. MEHLEM”. Ao lado da inscrição, a marca do fabricante (incava) pouco legível: “Pedro/ gesihiilzl”.
Marcas/Inscrições
No fundo do objeto, a legenda “BONN”/ “FRANZ ANT. MEHLEM” e a marca do fabricante (incava e pouco legível): “Pedro/ gesihiilzl”.
Dados históricos
Sobre Porcelana e Faiança: “/ O Arraial do Tijuco, na primeira metade do século XIX, já tinha uma concentração significativa da população na cidade, o que favoreceu e ampliou as possibilidades comerciais. As lojas vendiam diversos objetos refinados, conforme a influência da etiqueta francesa e a moda na Corte, onde se realçavam as pratas, os vidros e as louças de porcelana. O requinte dos objetos vendidos no Tijuco foi observado por Saint- Hilaire (1974, p.29-30) da seguinte maneira:/ “As lojas dessa aldeia são providas de toda a sorte de panos; nelas se encontram também chapéus, comestíveis, quinquilharias, louças, vidros e mesmo grande quantidade de artigos de luxo (...). Essas mercadorias são quase todas de fabricação inglesa e são vendidas em geral por preços muito módicos, tendo-se em vista a distância e a dificuldade de transportes.”/ A louça inglesa foi largamente importada para o Brasil no começo do século passado. A sua maior curiosidade é a decoração, sempre com um toque oriental. Estas peças, de faiança, do Museu do Diamante, têm decoração toda azul com motivos orientais de cenas chinesas, com seus pagodes característicos.” (1)
Referências bibliográficas/arquivísticas
Inventário dos Bens Móveis (datilografado) a cargo do artífice referência 20, Assis Alves Horta, no período de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 1952, cita nº de registro, quantidade, espécie, grupamento, procedência, data de entrada e valor: “234/ Um Aparelho/ De louça inglesa, constituído de jarro, bacia, saboneteira e porta-escovas/ Idem/ 1.948". No Item Idem, leia-se Antonio Coimbra. (1) PESTANA, Til Costa. In Catálogo do Museu do Diamante. Ed. Iphan/ Ministério da Cultura. Págs 56-57.





