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35-2
Número de registro
35
Denominação
Ferro de passar
Classificação
Local de produção
Data de produção
Acervo
Museu do Diamante
Procedência
Diamantina | Minas Gerais
Autor
Temas
Altura (cm)
20
Largura (cm)
10,3
Comprimento (cm)
21
Espessura (cm)
7,2
Resumo descritivo
Ferro de passar, a carvão, confeccionado em metal (ferro) e couro, de médio porte, com base espessa em formato de triângulo, com laterais abauladas, contendo, na parte inferior, vinte orifícios vazados, dispostos dez de cada lado. Corpo do objeto composto por três chapas lisas de ferro, tendo, na parte posterior, espécie de tranca com bilro e parafuso. Superfície do objeto com tampa composta por chapa fixada por parafuso em uma das extremidades. Apresenta, nas laterais, ornamentação com recorte em pequenas curvas. Alça em curva recoberta de couro fixada à superfície através de duas estruturas abauladas presas por parafusos grandes. Na parte frontal superior do objeto, sistema de tranca com pequena manivela no mesmo metal.
Data da fotografia
janeiro/2005
Dados históricos
Sobre a lavanderia no Brasil: “Salvo a aplicação da goma que acabou por se generalizar e até criar uma indústria especializada no início do século XIX, depois da chegada da família real em 1808 (indústria incrementada a partir de 1816 com a presença da Missão Artística Francesa), de maneira geral nenhuma outra providência era tomada como regra pelo povo, inclusive pelo mais bem aquinhoado, para o assentamento das roupas. Afinal, todos sabiam, também, que a goma de amido era domingueira. / Jean-Baptiste Debret, em seu livro Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil, diz que “é de 1816 que data a inovação, no Rio, da indústria da lavagem de roupas”. E acrescenta que em 1822 essa indústria tomou grande incremento “graças à presença, no momento, de uma multidão de indivíduos atraídos pela solenidade da sagração do Imperador”. Era a lavanderia que tomava impulso. Antes disso, lavar roupa era tarefa dos escravos, se possuíssem escravos...” (1)
Referências bibliográficas/arquivísticas
O Inventário dos Bens Móveis (datilografado) a cargo do artífice referência 20, Assis Alves Horta, no período de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 1952, cita nº de registro, quantidade, espécie, grupamento, procedência, data de entrada e valor: "“232/ Oito/ Ferros/ De engomar, Século XIX/ Idem/ 1.948". No item em que está escrito Idem, leia-se Antônio Coimbra. (1) LEMOS, Fernando Cerqueira. O Ferro de Passar Passado a Limpo – Anotações em torno de uma coleção. Edusp. São Paulo, 2003. Pág.45.





