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Número de registro
109
Denominação
Escarradeira
Classificação
Data de produção
Acervo
Museu do Diamante
Procedência
Diamantina | Minas Gerais
Autor
Material/Técnica
policromia | porcelana | queima | tinta
Temas
Altura (cm)
9,2
Diâmetro (cm)
20
Circunferência (cm)
66,5
Resumo descritivo
Escarradeira de formato circular, confeccionada em porcelana pintada em tom amarelo claro (creme) e ornada na superfície por cena campestre. Peça de corpo bojudo, com aberturas laterais vazadas e terminadas em bico, tendo volutas e ramagens em relevo. Superfície composta por prato circular com friso branco e orifício central, apresentando em seu entorno cena com representação de figura feminina, disposta à direita, sentada sobre tora de madeira, de cabelos ruivos cobertos por chapéu, tendo o rosto inclinado à esquerda e as pernas cruzadas, tocando instrumento de corda. Traja vestido de mangas curtas, com corpete em tom rosado, saia em tom azul e pés calçados com sapatos de salto. Figura cercada por árvore de tronco delgado, relva com folhagens brancas, terra e pedras. À esquerda da cena, lago com embarcações a vela e, em segundo plano, paisagem montanhosa e céu azulado. Fundo do objeto em formato circular em porcelana branca lisa, com a marca em tom verde: “B.R&L (sublinhada)/ LIMOGES/ FRANCE”.
Marcas/Inscrições
No fundo do objeto, a marca em tom verde: “B.R&L (sublinhada)/ LIMOGES/ FRANCE”.
Dados históricos
Sobre Porcelana e Faiança: “O Arraial do Tijuco, na primeira metade do século XIX, já tinha uma concentração significativa da população na cidade, o que favoreceu e ampliou as possibilidades comerciais. As lojas vendiam diversos objetos refinados, conforme a influência da etiqueta francesa e a moda na Corte, onde se realçavam as pratas, os vidros e as louças de porcelana. O requinte dos objetos vendidos no Tijuco foi observado por Saint- Hilaire (1974, p.29-30) da seguinte maneira:/ “As lojas dessa aldeia são providas de toda a sorte de panos; nelas se encontram também chapéus, comestíveis, quinquilharias, louças, vidros e mesmo grande quantidade de artigos de luxo (...). Essas mercadorias são quase todas de fabricação inglesa e são vendidas em geral por preços muito módicos, tendo-se em vista a distância e a dificuldade de transportes.”/ A louça inglesa foi largamente importada para o Brasil no começo do século passado. A sua maior curiosidade é a decoração, sempre com um toque oriental. Estas peças, de faiança, do Museu do Diamante, têm decoração toda azul com motivos orientais de cenas chinesas, com seus pagodes característicos.” (1)
Referências bibliográficas/arquivísticas
(1) PESTANA, Til Costa. In Catálogo do Museu do Diamante. Ed. Iphan/ Ministério da Cultura. Págs. 56-57.





