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1315-2
Número de registro
1315
Denominação
Casula
Classificação
Local de produção
Data de produção
Acervo
Museu do Diamante
Procedência
Minas Gerais
Autor
Material/Técnica
corte | costura | fio de linha | tecido
Temas
brasil | minas gerais | religião | século xx
Altura (cm)
119
Largura (cm)
70
Resumo descritivo
Casula confeccionada em tecido adamascado carmim com ornatos em motivos fitomorfos florais, contendo tiras verticais e borda em tecido brocado amarelo decorado com cachos de uvas estilizadas. Parte interna da peça forrada em tecido amarelo encorpado e liso. Apresenta barra arredondada e gola em “V”.
Dados históricos
Sobre Casula “PARAMENTO litúrgico usado sobre a ALVA e a ESTOLA. É formada de duas partes unida à altura dos ombros, caindo para o peito e para as costas. Desprovida de costuras laterais, geralmente apresenta uma CRUZ bordada na face posterior. Sua cor deve ser condizente com o ciclo litúrgico.” (1) Sobre Uso e Simbolismo da Casula: “Uso. A casula é a veste superior do sacerdote na celebração da Missa. Tem sua origem na antiga paénula profana, um manto de pano sem mangas, em forma de sino ou de tenda (casula – ou casinha) que cobria todo o corpo, descendo até os tornozelos com uma abertura no meio, por onde se enfiava a cabeça...Simbolismo. O Padre, ao revertir-se com a casula, reza: “Senhor, que disseste: Meu jugo é suave e meu fardo leve, fazei, que possa bem suporta-lo para assim obter a vossa graça. Amen”. Donde o simbolismo da casula: a inocência, a caridade e o doce e suave jugo de Cristo.” (2) A ficha catalográfica anterior cita que: “Segundo o seminarista Renato da Conceição Silva – do Seminário Sagrado Coração de Jesus – A casula é o paramento do sacerdote e do bispo, usada por cima da alva e da estola/ A cor vermelha é usada nos dias dos santos mártires.”
Referências bibliográficas/arquivísticas
(1) DAMASCENO, Sueli (org.). Glossário de Bens Móveis (Igrejas Mineiras). Ed. Instituto de Artes e Cultura/ UFOP. Ouro Preto, 1987. Pág. 16. (2) VASCONCELOS, Irmã Maria de São João, OP. Vestes Litúrgicas e linhos do altar; corte e ornamentação. Rio de Janeiro, Agir, 1956. Pág. 88-89.





