Documento
Anexos
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1311-2
Metadados
Número de registro
1311
Denominação
Casula
Classificação
Local de produção
Data de produção
Acervo
Museu do Diamante
Procedência
Minas Gerais
Autor
Temas
brasil | minas gerais | religião | século xx
Altura (cm)
116
Largura (cm)
70,5
Resumo descritivo
Casula confeccionada em tecido creme acetinado ornado na parte central inferior e laterais por pintura com motivos florais em formato de buquê, tendo flor central em tom vermelho e folhagens verdes. Apresenta tiras verticais e borda em tecido brocado amarelo, gola em “V” cercada pelo mesmo tipo de brocado das tiras. Na parte posterior da peça, cruz latina contornada por tecido brocado amarelo contendo, ao centro, monograma “JPS” (?) em tom amarelo cercado por motivos florais pintados na mesma padronagem da parte frontal em todo o corpo da cruz e nas laterais. Borda em tecido brocado amarelo. Parte interna forrada de tecido (algodão) branco liso, contendo cadarço costurado na altura do peito para amarração da indumentária.
Marcas/Inscrições
Monograma pintado na parte posterior: “JPS” (?)
Dados históricos
Sobre Casula “PARAMENTO litúrgico usado sobre a ALVA e a ESTOLA. É formada de duas partes unida à altura dos ombros, caindo para o peito e para as costas. Desprovida de costuras laterais, geralmente apresenta uma CRUZ bordada na face posterior. Sua cor deve ser condizente com o ciclo litúrgico.” (1) Sobre Uso e Simbolismo da Casula: “Uso. A casula é a veste superior do sacerdote na celebração da Missa. Tem sua origem na antiga paénula profana, um manto de pano sem mangas, em forma de sino ou de tenda (casula – ou casinha) que cobria todo o corpo, descendo até os tornozelos com uma abertura no meio, por onde se enfiava a cabeça...Simbolismo. O Padre, ao revertir-se com a casula, reza: “Senhor, que disseste: Meu jugo é suave e meu fardo leve, fazei, que possa bem suporta-lo para assim obter a vossa graça. Amen”. Donde o simbolismo da casula: a inocência, a caridade e o doce e suave jugo de Cristo.” (2)
Referências bibliográficas/arquivísticas
(1) DAMASCENO, Sueli (org.). Glossário de Bens Móveis (Igrejas Mineiras). Ed. Instituto de Artes e Cultura/ UFOP. Ouro Preto, 1987. Pág. 16. (2) VASCONCELOS, Irmã Maria de São João, OP. Vestes Litúrgicas e linhos do altar; corte e ornamentação. Rio de Janeiro, Agir, 1956. Pág. 88-89.