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Número de registro
58
Denominação
Cartola
Classificação
Data de produção
Acervo
Museu do Diamante
Procedência
Diamantina | Minas Gerais
Temas
Altura (cm)
17
Circunferência (cm)
30
Resumo descritivo
Cartola revestida de pele de astracã (astrakan - pele de cordeiro) em tom preto, confeccionada sobre estrutura de papelão, com parte interna forrada em tecido (cetim e feltro) e couro. Objeto de copa cilíndrica e alta, com aba ligeiramente elevada nas laterais, envolta na parte inferior por fita preta espessa e lisa. Parte interna forrada por tecido acetinado, em tom creme, e couro em tom marrom, com as seguintes inscrições (respectivamente): “FABRIQUÉ SPÉCIALMENT/ POUR LA/ (medalhão brasonado, com leão posicionado de perfil, encimado por coroa imperial)/ CHAPELARIA ALBERTO/ 25. RUA GONÇALVES DIAS/ 108. RUA 7 DE SETEMBRO/ RIO DE JANEIRO”; e, na parte em couro, gravação em tinta dourada: “CHAPELARIA ALBERTO” (sublinhada).
Marcas/Inscrições
Na parte interna, sobre tecido: “FABRIQUÉ SPÉCIALMENT/ POUR LA/ CHAPELARIA ALBERTO/ 25. RUA GONÇALVES DIAS/ 108. RUA 7 DE SETEMBRO/ RIO DE JANEIRO”.Na parte em couro, gravação em tinta dourada: “CHAPELARIA ALBERTO” (sublinhada).
Dados históricos
Sobre a cartola: “O chapeú alto ou cartola foi posto em voga por Benjamin Franklin e afetou várias formas: mais alto ou mais baixo, afunilado ou cintado, com ou sem fivela na cintura, peludo ou liso, negro ou de cor. Séc. XIX – criou ainda o chapéu coco.” (1) Peça de composição da indumentária civil, que pertenceu possivelmente ao pai do jornalista Antônio Torres, Sr. Vicente Torres (confirmar se pertenceu ao pai ou ao filho).
Referências bibliográficas/arquivísticas
(1) BARROSO, Gustavo. Introdução à Técnica de Museus – Vol II. Ed. Gráfica Olímpica, 1947. Peça citada na relação datilografada de peças adquiridas pelo Museu do Diamante no período de 1954 a 1957 - documento datado de 31/08/1957 e assinado pelo Diretor do Museu à época, Monsenhor José Pedro Costa, com a seguinte redação: “Tôdas as peças de um pequeno Museu particular que pertenceu ao Snr. Vicente Tôrres, oferecidas pela Família do extinto, com a condição de se dar à sala onde ficarem expostos a denominação de ‘SALA VICENTE TORRES’.”





