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661-2
Número de registro
661
Denominação
Caixa de rapé
Classificação
Data de produção
Acervo
Museu do Diamante
Procedência
Diamantina | Minas Gerais
Material/Técnica
Temas
europa | frança | século xx | usos e costumes
Altura (cm)
1,5
Largura (cm)
4,2
Comprimento (cm)
6,4
Resumo descritivo
Caixa de rapé, de pequenas dimensões, em formato de livro, confeccionada em material sintético (galalite), no tom marrom escuro. Peça de formato retangular, com sistema de abertura em tampa posicionada na parte superior. Apresenta monograma na parte frontal: “F.E.U.”, ladeado por volutas contrapostas, tendo, nas partes superior e inferior, plumagem estilizada, além de emolduramento em linhas geométricas cercado por friso em grega e volutas. Na lombada, a seguinte inscrição (incava): “COMPie FRANCO-AMERICANE PARIS”, cercada por frisos em grega. Parte posterior do objeto ornada por motivo floral, ao centro, ladeado por volutas contrapostas, seguindo o mesmo estilo decorativo da capa. A parte lateral, correspondentes às páginas do livro, encontra-se ornada por pequenos losangos em relevo.
Marcas/Inscrições
Monograma na parte frontal: “F.E.U.” Na lombada, a seguinte inscrição (incava): “COMPie FRANCO-AMERICANE PARIS”,
Dados históricos
Sobre Tabaqueira: “Pequena caixa, em geral decorada, onde se coloca fumo em pó; caixa de rapé. A prática de inalar uma pitada de rapé tomou vulto na Europa no séc. XVII, depois da introdução do tabaco trazido da América, onde o fumo era habitual entre os indígenas. Em meados do séc. XVI já o embaixador francês em Lisboa enviou sementes da planta para a rainha Catarina de Médicis em Paris. Na corte de Luis XIV (1638-1715) tornou-se elegante tomar rapé e a moda se espalhou pela Europa. Assim, no dia-a-dia, o aristocrata ou o homem do povo passaram a trazer consigo as caixinhas com o tabaco moído e aromatizado. Nos salões, o gesto estereotipado de exibir a tabaqueira para retirar o pó, estimulou a criação de modelos que se tornaram importantes itens da joalheria masculina.” (1) Sobre Galalite: “Caseína pura, tratada pelo formol e que fornece um produto plástico suscetível de numerosas utilizações”. (2)
Referências bibliográficas/arquivísticas
(1) MOUTINHO, Stella Rodrigo Octavio et alli. Dicionário de Artes Decorativas e Decoração de Interiores. Ed. Nova Fronteira, 1999. Pág. 356. (2) Pequeno Dicionário Brasileiro da Língua Portuguesa. Cia. Editora Nacional. São Paulo, 1972. Pág. 585.





