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135-3
Número de registro
135
Denominação
Bacia
Classificação
Data de produção
Acervo
Museu do Diamante
Procedência
Diamantina | Minas Gerais
Autor
Material/Técnica
policromia | porcelana | queima | tinta
Temas
alemanha | europa | higiene | século xix
Altura (cm)
15,5
Diâmetro (cm)
38,5
Resumo descritivo
Bacia funda confeccionada em porcelana branca, com borda em tom azul, ornamentação colorida na parte interna do objeto e base circular. Apresenta superfície branca lisa, tendo ao centro da parte interna, cena de paisagem composta por lago, arvoredos, campo e construção (à direita), nos tons amarelo, verde, lilás, vinho e azul. Do outro lado da parte interna, representação de flores nos tons rosa, amarelo e vermelho, cercada por ramagens em tom verde. Objeto com friso azul ornado por motivos fitomorfos e florais em relevo. Fundo do objeto com emblema em tom esverdeado, tendo representação de castelo com a seguinte inscrição ““BONN”/ “FRANZ ANT”. Ao lado da inscrição, a marca do fabricante (incava) pouco legível: “Pedro/ gesihiilzl”. Numeração em azul: “6315/r./v. 8341/199”.
Marcas/Inscrições
No fundo do objeto, a legenda “BONN”/ “FRANZ ANT”, a marca do fabricante (incava e pouco legível): “Pedro/ gesihiilzl” e a numeração em azul: “6315/r./v. 8341/199”.
Dados históricos
Sobre Porcelana e Faiança: “/ O Arraial do Tijuco, na primeira metade do século XIX, já tinha uma concentração significativa da população na cidade, o que favoreceu e ampliou as possibilidades comerciais. As lojas vendiam diversos objetos refinados, conforme a influência da etiqueta francesa e a moda na Corte, onde se realçavam as pratas, os vidros e as louças de porcelana. O requinte dos objetos vendidos no Tijuco foi observado por Saint- Hilaire (1974, p.29-30) da seguinte maneira:/ “As lojas dessa aldeia são providas de toda a sorte de panos; nelas se encontram também chapéus, comestíveis, quinquilharias, louças, vidros e mesmo grande quantidade de artigos de luxo (...). Essas mercadorias são quase todas de fabricação inglesa e são vendidas em geral por preços muito módicos, tendo-se em vista a distância e a dificuldade de transportes.”/ A louça inglesa foi largamente importada para o Brasil no começo do século passado. A sua maior curiosidade é a decoração, sempre com um toque oriental. Estas peças, de faiança, do Museu do Diamante, têm decoração toda azul com motivos orientais de cenas chinesas, com seus pagodes característicos.” (1)
Referências bibliográficas/arquivísticas
Inventário dos Bens Móveis (datilografado) a cargo do artífice referência 20, Assis Alves Horta, no período de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 1952, cita nº de registro, quantidade, espécie, grupamento, procedência, data de entrada e valor: “234/ Um Aparelho/ De louça inglesa, constituído de jarro, bacia, saboneteira e porta-escovas/ Idem/ 1.948". No Item Idem, leia-se Antonio Coimbra. (1) PESTANA, Til Costa. In Catálogo do Museu do Diamante. Ed. Iphan/ Ministério da Cultura. Págs 56-57.





