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133-2
Número de registro
133
Denominação
Saboneteira
Classificação
Data de produção
Acervo
Museu do Diamante
Procedência
Diamantina | Minas Gerais
Autor
Material/Técnica
policromia | porcelana | queima | tinta
Temas
alemanha | europa | higiene | século xix
Altura (cm)
4,8
Diâmetro (cm)
18,2
Resumo descritivo
Saboneteira confeccionada em porcelana branca, com friso azul e ornamentação floral na superfície. Objeto de formato circular, apresentando friso com motivos fitomorfos em relevo. Parte interna branca, decorada na extremidade superior por flores em tons rosa e vermelho, cercada por ramagens em tom verde. Na outra extremidade, representação de uma única flor, de pétalas vermelhas e ramagens verdes. Base circular. Fundo branco liso com desenho de torre e a marca (incava) “..BN” e a legenda “FRANZ MELEN” (restante ilegível).
Marcas/Inscrições
No fundo do objeto: “BN” (incavo) e a legenda “FRANZ MELEN” (restante ilegível).
Dados históricos
Sobre Porcelana e Faiança: “/ O Arraial do Tijuco, na primeira metade do século XIX, já tinha uma concentração significativa da população na cidade, o que favoreceu e ampliou as possibilidades comerciais. As lojas vendiam diversos objetos refinados, conforme a influência da etiqueta francesa e a moda na Corte, onde se realçavam as pratas, os vidros e as louças de porcelana. O requinte dos objetos vendidos no Tijuco foi observado por Saint- Hilaire (1974, p.29-30) da seguinte maneira:/ “As lojas dessa aldeia são providas de toda a sorte de panos; nelas se encontram também chapéus, comestíveis, quinquilharias, louças, vidros e mesmo grande quantidade de artigos de luxo (...). Essas mercadorias são quase todas de fabricação inglesa e são vendidas em geral por preços muito módicos, tendo-se em vista a distância e a dificuldade de transportes.”/ A louça inglesa foi largamente importada para o Brasil no começo do século passado. A sua maior curiosidade é a decoração, sempre com um toque oriental. Estas peças, de faiança, do Museu do Diamante, têm decoração toda azul com motivos orientais de cenas chinesas, com seus pagodes característicos.” (1)
Referências bibliográficas/arquivísticas
Inventário dos Bens Móveis (datilografado) a cargo do artífice referência 20, Assis Alves Horta, no período de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 1952, cita nº de registro, quantidade, espécie, grupamento, procedência, data de entrada e valor: “234/ Um Aparelho/ De louça inglesa, constituído de jarro, bacia, saboneteira e porta-escovas/ Idem/ 1.948". No Item Idem, leia-se Antonio Coimbra. (1) PESTANA, Til Costa. In Catálogo do Museu do Diamante. Ed. Iphan/ Ministério da Cultura. Págs 56-57.





