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Número de registro
132
Denominação
Porta-escova
Classificação
Data de produção
Acervo
Museu do Diamante
Procedência
Diamantina | Minas Gerais
Autor
Material/Técnica
policromia | porcelana | queima | tinta
Temas
alemanha | europa | higiene | século xix
Altura (cm)
8
Largura (cm)
11
Profundidade (cm)
4
Resumo descritivo
Porta-escova, de formato longilíneo, em caixa ovalada, confeccionada em porcelana branca com friso azul e ornamentação floral. Objeto com tampa ovalada arrematada por alça em meio-arco, no tom azul com extremidades brancas terminadas em motivos fitomorfos. Superfície da tampa branca ornada por dois ramos de flores com botões vermelhos e ramagens verdes, dispostos um de cada lado. Apresenta friso em meia-cana com ornamentação em motivos florais (em relevo) na borda da tampa. Parte inferior interna do objeto branca, tendo quatro riscos retangulares vazados, dispostos dois de cada lado, com fundo estriado em relevo. Parte externa branca, tendo a parte inferior em tom azul, destacando-se ornamentação com ramagem verde de cada lado. Fundo branco estriado. Sem marca.
Dados históricos
Sobre Porcelana e Faiança: “/ O Arraial do Tijuco, na primeira metade do século XIX, já tinha uma concentração significativa da população na cidade, o que favoreceu e ampliou as possibilidades comerciais. As lojas vendiam diversos objetos refinados, conforme a influência da etiqueta francesa e a moda na Corte, onde se realçavam as pratas, os vidros e as louças de porcelana. O requinte dos objetos vendidos no Tijuco foi observado por Saint- Hilaire (1974, p.29-30) da seguinte maneira:/ “As lojas dessa aldeia são providas de toda a sorte de panos; nelas se encontram também chapéus, comestíveis, quinquilharias, louças, vidros e mesmo grande quantidade de artigos de luxo (...). Essas mercadorias são quase todas de fabricação inglesa e são vendidas em geral por preços muito módicos, tendo-se em vista a distância e a dificuldade de transportes.”/ A louça inglesa foi largamente importada para o Brasil no começo do século passado. A sua maior curiosidade é a decoração, sempre com um toque oriental. Estas peças, de faiança, do Museu do Diamante, têm decoração toda azul com motivos orientais de cenas chinesas, com seus pagodes característicos.” (1)
Referências bibliográficas/arquivísticas
Inventário dos Bens Móveis (datilografado) a cargo do artífice referência 20, Assis Alves Horta, no período de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 1952, cita nº de registro, quantidade, espécie, grupamento, procedência, data de entrada e valor: “234/ Um Aparelho/ De louça inglesa, constituído de jarro, bacia, saboneteira e porta-escovas/ Idem/ 1.948". No Item Idem, leia-se Antonio Coimbra. (1) PESTANA, Til Costa. In Catálogo do Museu do Diamante. Ed. Iphan/ Ministério da Cultura. Págs 56-57.





