Cartola

No 3º módulo existem alguns objetos que faziam parte do cotidiano diamantinense no século XIX, como ferros de passar, candeias, candeeiro, cartola, roca de tear, estoque, entre outros itens.
A cidade de Diamantina no auge da exploração diamantífera teve a sua população expandida, e com isso vieram diversas pessoas para a cidade, trazendo os seus costumes consigo. Chegaram bandeirantes, pessoas nomeadas pelo rei de Portugal, negros escravizados, e como o trajeto entre as cidades demoravam-se meses, era necessário utilizar muitas malas, de diversos tipos. Um dos modelos que citaremos aqui e que possui no Museu é a chapeleira para cartola. Inicialmente, os chapéus eram utilizados como forma de proteção, mas com o passar dos anos eles foram utilizados por questão de estética, prestígio e poder. Na Idade Média, por exemplo, os chapéus eram um indicador de status social e usado para destacar determinados grupos. A chapeleira citada é datada do século XIX, fabricada em madeira, revestida em couro e no interior, é forrada de tecido, além do detalhe do cilindro proeminente na parte central da superfície. Ela chama bastante atenção justamente por esse formato, que era para evitar amassar a cartola ao fechá-la. Até hoje existem diversas pessoas que utilizam a cartola, mas associada à moda.

Acervos expostos na sala do Cotidiano do Museu do Diamante.