Dados históricos
Sobre ferros a carvão: “Os ferros a carvão tiveram grande presença nos últimos séculos, e se conhecem exemplares que vão dos modelos mais simples aos mais sofisticados que ostentam, muitos deles, ricos elementos decorativos. Diz a revista Announcer antes citada: “Os ferros de Flandres, na Bélgica, são muito bonitos, bem decorados, com pares de namorados, feiticeiras, anjos e desenhos florais. Em alguns, freqüentemente presenteados em casamentos, eram gravadas as iniciais dos proprietários./ Os ferros a carvão também são numerados de 0 (zero), o menor, para crianças, com cerca de 10 cm de comprimento, até números por volta de 10, segundo critérios de cada fabricante. Os números mais altos já se destinam a fins profissionais. Os ferros a carvão sem pescoço, necessariamente dotados de aberturas laterais e traseira chamadas furos (os de sete furos são os mais comuns hoje em dia, ainda fabricados), para a indispensável ventilação, são anteriores aos ferros com pescoço, apêndice ganho na metade do século XIX. Os furos, na Europa, são chamados olhos.” (1) Sobre descansos: “Todo ferro, como regra, tem seu descanso (em espanhol, planchero; em inglês, stand e, em francês, porte-fer ou repose-fer), desde que não possuam meios próprios para ficar em pé. (...) Os descansos, de chapa moldada, de ferro fundido ou forjado, de bronze, etc., são especiais para cada tamanho e para cada modelo de ferro, assumindo aspectos variados, desde os simples aos mais rebuscados, alguns com monogramas, outros ricamente decorados.” (2)