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Memórias Garimpeiras no Distrito Diamantino

O ofício do garimpo, tão comumente praticado nas terras mineiras, transpôs séculos e desafiou proibições em vários períodos da história de Minas Gerais. Nesses 300 anos de fundação do Estado de Minas Gerais, o Museu do Diamante/Ibram utilizando-se de fontes da história oral, de registros documentais e de referências bibliográficas, apresentar os garimpeiros como um dos protagonistas dessa história. A proposta foi relacionar presente e passado, destacando as técnicas de mineração trazidas pelos africanos e apontado as mais modernas formas de extração que foram difundidas em meados século XX e a busca pela recuperação, nos dias atuais, da antiga tecnologia como referencial de sustentabilidade socioambiental.

Como vimos, Diamantina possui sua origem e história garimpeira que é passada de geração em geração, carregando consigo histórias de lutas e de conquistas. Isso nos coloca vários questionamentos sobre o garimpo: a forma de trabalho, a edição e fiscalização das leis trabalhistas, o destino da riqueza arrecadada com a mineração (que desde o século XVIII se incorpora aos capitais estrangeiros). Outro aspecto importante que a história do garimpo nos remete incide sobre os impactos dessa atividade para o meio ambiente, não podemos nos esquecer das “mortes” dos rios Doce e Paraopeba.

Diante a tantas histórias e adversidades enfrentados, o Museu do Diamante/Ibram saúda o povo Mineiro em seus 300 anos de existência e persistência.

acesso o link a veja o depoimento do garimpeiro Belmiro Nascimento onde ele narra sua percepção dessa sociedade mineira, que surge a partir das atividades mineradoras.

Belmiro Nascimento – Memória garimpeiras do distrito Diamantino
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