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Memórias Garimpeiras no Distrito Diamantino

O povo garimpeiro

Os garimpeiros no século XVIII eram homens que não tinham concessão de contrato e trabalhavam ilegalmente, sendo considerados contrabandistas e no século XX eram trabalhadores que não tinham salário fixo e recebiam aproximadamente dois e meio por cento do lucro. Não existia uma legislação trabalhista que regulamentasse o ofício do garimpeiro. Esses homens em busca de enriquecimento rápido não mediam esforços para alcançar o seu objetivo. Na exposição de longa duração do Museu do Diamante/Ibram encontram-se expostas algumas imagens do acevo fotográfico, do fotógrafo Assis Horta, que mostram as condições precárias de trabalho dos garimpeiros.

Acervo fotográfico do MD
Mineração
Local: Garimpo do Rio Grande, Diamantina/MG
Autoria: Carlo Conelo
Ano: Março 1991
Número: 450

A história do garimpo nem sempre foi de riqueza e lucro, o garimpeiro vivia de esperança e muitas vezes se decepcionava, um retrato fiel dessa situação está no Museu do Diamante/Ibram, em uma foto de 1940, que traz a triste história de filhos de um garimpeiro que sofriam de uma doença chamada de Kwashiorkor, causada pela carência de proteína aliada com as deficiências energéticas e de micronutrientes.

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